quinta-feira

Freud explica


Horst Möller, diretor do Instituto de História Contemporânea em Munique, propôs uma edição acadêmica para o "Mein Kampf", com notas explicativas para o texto delirante de Hitler. Seria uma estratégia contra um eventual boom de lançamentos do “Minha Luta” na Alemanha, uma vez que os direitos autorais do livro, atualmente sob a propriedade do governo estadual da Baviera, que lhe impõe rigorosa censura, entrarão em domínio público a partir de 2015.

O problema é que, como a “obra” do principal fundador do nazismo está coberta de asneiras, e como a língua alemã é bastante prolixa, as tais notas explicativas teriam que ser editadas numa enciclopédia com mais de cem grossos volumes, acompanhando o “trabalho” original. Só as insanidades anti-semitas precisariam da interpretação de uns 50 tomos no mínimo.

O livro, autobiográfico, conta detalhes íntimos da vida de Hitler, a infância na Áustria e a adolescência conturbada, explicando, em parte, a origem de seu militarismo beligerante, causado pelo trauma sexual de ter um Lebensraum muito pequeno.
Segundo a teoria de seu conterrâneo, Sigmund Freud, inconformado com o tamanho do Lebensraum, Adolfinho começou a ter visões de priapos imensos penetrando a Europa e pôs-se a criar toda uma ideologia fálica, hoje abraçada com força (ui) por um descendente mundialmente conhecido (veja a semelhança na imagem acima).

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