terça-feira

O Exterminador do Futuro


O Future Combat System (FCS), é um programa de 117 bilhões de dólares, patrocinado pelo Exército americano, que pretende revolucionar a mecânica da guerra com novos sistemas, baseados em robótica. Em linhas gerais, a idéia é desenvolver veículos terrestres e aéreos não-tripulados e, claro, robôs para substituir os soldados. Um protótipo, apelidado de Bear (urso), construído para resgatar soldados feridos em batalhas no Iraque e no Afeganistão, encontra-se em “andamento”. O Bear (Battlefield Extraction-Assist Robot), uma espécie de brinquedo gigante com cara de urso de pelúcia, por enquanto não será provido de armamentos.

Mas, enquanto o Sistema de Combate do Futuro ainda está numa etapa inicial, em que os seres humanos continuam sendo imprescindíveis nas frentes de batalha, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos planeja monitorar seus soldados através de chips implantados nos cérebros. As pesquisas, a cargo do Centro de Bioeletrônicos, Biosensores e Biochips (C3B) da Universidade de Clemson, na Carolina do Sul, já estão em estágio avançado e a previsão é iniciar os testes em pessoas dentro de cinco anos. Os procedimentos, como sempre, correm sob Segredo de Estado. Publicamente, os biochips, do tamanho de um grão de arroz, serviriam apenas para monitorar os sinais vitais dos soldados.


Pelas cifras astronômicas aplicadas na pesquisa e desenvolvimento de novas máquinas de guerra, no futuro, os robôs exterminadores do exército norte-americano, provavelmente serão dotados não só de biosensores para discernir entre o Bem Americano e o Mal Absoluto, como também de órgãos reprodutores.

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